Virologia: Curso Modulado
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva
Terrorismo Psicológico na crise “pontual” do surto de Coronavírus, SARS-CoV-2, COVID-19. A questão é: “COVID-19 e coronavírus são a mesma coisa? Esse é o ponto fundamental que leva o especialista a introduzir o presente Curso de Virologia voltado para a comunidade em geral nos termos da proposta apresentada as instituições definidas no Plano de Curso, que neste e-book, livro físico e digital, se publica para discussões acadêmicas. Não objetiva subjugar entendimentos divergentes ou alterar idéias convergentes”. Assim, dentro do contexto do Curso
AULAS JÁ POSTADAS.
1 - Introdução.
1.1 - O cytomegalovirus.
1.1.1 - Principais sintomas.
1.1.2 - Como diagnosticar.
1.1.3 - Principais complicações.
1.1.4 - Como acontece a
transmissão do vírus.
1.1.5 - Como prevenir.
1.1.5.1 - Um alerta.
1.1.6 - Referência Bibliográfica.
1.1.7 – Importância ecológica dos
vírus.
1.1.7.1 – Bacteriófagos. Importância dos vírus.
1.1.7.1.1 – Característica do
Bacteriófago.
1.1.7.1.1.1 – Capsídio.
1.1.7.1.1.2 – Capsômeros.
1.1.7.1.1.3 - AULA INTERATIVA ABERTA. FASES DA REPLICAÇÃO
VIRAL - Bacteriófago infectando uma bactéria.
1.1.7.1.1.4 - AULA INTERATIVA ABERTA. Bacteriófago
Virologia.
1.1.8.1 – Primeira
Avaliação(QUESTIONÁRIO. Cada questão vale 0,5 pontos).
1.1.8.1 – Primeira Avaliação. Exercícios Sobre Vírus.
1.1.8.1.1. - AULA INTERATIVA ABERTA.
1.1.8.1.1.1 - AULA INTERATIVA ABERTA. Vírus - parasitas
intracelulares obrigatórios.
1.1.8.1.1.1.1 - Estrutura do virus.
1.1.8.1.1.1.2 - Replicação viral.
1.1.8.1.1.1.2.1
- AULA INTERATIVA ABERTA. Virologia: Replicação viral - parte 1
1.1.8.1.1.1.2.2
- AULA INTERATIVA ABERTA. Virologia: Replicação viral - parte 2
1.1.8.1.1.1.2.2
- AULA INTERATIVA ABERTA.
Virologia: Replicação viral - parte 3.
1.1.9 -
Exemplos de doenças causadas por virus.
1.1.9.1 - Doenças causadas por virus. AULA
INTERATIVA ABERTA. Virologia: AIDS – Agente etiológico: HIV (Vírus da
Imunodeficiência humana).
1.1.9.1.1 – SIDA – AIDS. Sem mitos.
1.1.9.1.1.1 – SIDA. VIHDA: Compromisso social,
desafio dos estudiosos.
1.1.9.2 – O HIV.
1.1.9.2.1–
Biologia.
1.1.9.2.2–
Assim pega:
1.1.9.2.3–
Assim não pega:
1.1.9.2.4 –
Diagnóstico do HIV
1.1.9.2.5 – O
que é sistema imunológico.
1.1.9.2.6 –
TRATAMENTO.
1.1.9.2.7 – Janela imunológica.
1.1.9.2.8 – Sintomas e fases da aids.
1.1.9.2.9 – Tratamento para o HIV.
1.1.9.2.10 – Direitos das PVHIV.
1.1.9.2.10.1 – Declaração dos Direitos Fundamentais
da Pessoa Portadora do Vírus da Aids.
1.1.9.2.10.2 – Lei antidiscriminação.
1.1.9.2.10.3 –Demais proteções aos direitos das
PVHIV.
1.1.9.2.10.3.1 – Auxílio-doença.
1.1.9.2.10.3.2 – Aposentadoria por invalidez.
1.1.9.2.10.3.3 – Benefício de Prestação Continuada
1.1.9.2.10.3.4 – Direito à informação. Biblioteca.
1.1.9.2.10.3.5 – AULA INTERATIVA ABERTA.
Virologia:
AIDS – Agente etiológico: HIV (Vírus da Imunodeficiência humana).
1.1.9.2.10.3.5.1 – AULA INTERATIVA ABERTA.
Virologia: AIDS – Agente etiológico: HIV
(Vírus da Imunodeficiência humana). Teste para HIV nas farmácias. Por que o
teste para HIV disponível nas farmácias é uma decisão interessante.
1.1.9.2.10.3.6 – Farmacologia Clínica: remedies no contexto do coquetel para HIV.
1.1.9.2.10.3.6.1 – Fármacos
que compõe o Coquetel
HIV para Aids.
1.1.9.2.10.3.6.1 .1
– Origem.
1.1.9.2.10.3.6.1 .2
– Efeitos.
1.1.9.2.10.3.6.1.3 – Formas farmacêuticas.
1.1.9.2.10.3.6.2 –
O coquetel para HIV é composto por 22 remédios.
1.1.9.2.10.3.6.2.1 – Inibidores de Protease:
1.1.9.2.10.3.6.2.2 – Inibidores Nucleosídeos da
Transcriptase Reversa:
1.1.9.2.10.3.6.2.3 – 3. Inibidores Não Nucleosídeos da
Transcriptase Reversa:
1.1.9.2.10.3.6.2.4 – Inibidores de fusão:
1.1.9.2.10.3.6.2.5 –Inibidores
da Integrase:
1.1.9.2.10.3.6.2.6 – Combinações de medicamentos:
1.1.9.2.10.3.6.2.7 –
Farmacocinética e Farmacodinâmica: para que servem os medicamentos usados.
1.1.9.2.10.3.6.2.7.1 –
Darunavir
e Ritonavir
1.1.9.2.10.3.6.2.7.2 –
Tenofovir
e Lamivudina
1.1.9.2.10.3.6.2.7.3 –
Raltegravir
e Enfuvirtida.
1.1.9.2.10.3.6.2.8 –
Ação do
coquetel HIV para Aids no organismo.
1.1.9.2.10.3.6.2.8.1 –
Cerveja é contra indicada para quem toma o coquetel.
1.1.9.2.10.3.7 –Bibliografia. Temática. Referências Bibliográficas sobre o HIV.
1.1.9 - Exemplos
de doenças causadas por virus. Os vírus podem infectar qualquer
ser vivo, desde os unicelulares, como bactérias, até pluricelulares, como os
humanos. A infecção nos humanos é responsável por várias doenças. Quando os
microrganismos invadem o nosso corpo, aderem à célula e multiplicam ocorre uma
infecção. Ou seja, há um desequilíbrio entre as defesas do nosso organismo e o
agente invasor que pode ser uma bacteria, um fungo, um parasita ou mesmo um
vírus. Neste último caso dar-se-á uma infecção viral.
HIV ou VIH é o Vírus da
Imunodeficiência Humana. Este vírus afeta e enfraquece o sistema que defende o
organismo das infeções e das doenças: o sistema imunitário. Na fase inicial da
infeção podemos, não ter sintomas da doença, com o sistema imunitário a
conseguir “controlar” o vírus, podendo variar de pessoa para pessoa. Com o
passar do tempo, o sistema imunitário fica enfraquecido e podem aparecer as
chamadas infecções oportunistas, que não causariam doença numa pessoa sem
diminuição da imunidade. Esta fase final é conhecida como Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Importante o
questionamento: “SIDA e HIV são a mesma coisa?”
SIDA é a fase mais avançada da infeção por HIV, quando temos um sistema
imunitário enfraquecido, com doenças oportunistas”.
1.1.9.1.1.1 – SIDA. VIHDA: Compromisso social, desafio dos
estudiosos.
https://www.youtube.com/watch?v=PAtlP1rfPx8&t=47s
<iframe width="560"
height="315"
src="https://www.youtube.com/embed/PAtlP1rfPx8" title="YouTube
video player" frameborder="0" allow="accelerometer;
autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture"
allowfullscreen></iframe>
1.1.9.2 – O HIV.
HIV é a sigla em inglês do vírus da
imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico,
responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são
os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de
si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para
continuar a infecção.
Ter o Vírus
HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem
anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem
transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas,
pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a
gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por
isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
1.1.9.2.1– Biologia.
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília
dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns:
período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença,
infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema
imune.
1.1.9.2.2– Assim
pega:
- Sexo
vaginal sem camisinha;
- Sexo
anal sem camisinha;
- Sexo
oral sem camisinha;
- Uso
de seringa por mais de uma pessoa;
- Transfusão
de sangue contaminado;
- Da
mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na
amamentação;
- Instrumentos
que furam ou cortam não esterilizados.
1.1.9.2.3– Assim não pega:
- Sexo
desde que se use corretamente a camisinha;
- Masturbação
a dois;
- Beijo
no rosto ou na boca;
- Suor
e lágrima;
- Picada
de inseto;
- Aperto
de mão ou abraço;
- Sabonete/toalha/lençóis;
- Talheres/copos;
- Assento
de ônibus;
- Piscina;
- Banheiro;
- Doação
de sangue;
- Pelo
ar.
1.1.9.2.4 – Diagnóstico do HIV
Conhecer o quanto antes a
sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa
que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo
certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de
vida.
Além disso, as mães que
vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o
tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Por isso, se você passou por
uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado
seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é
feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames
laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em
cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e
Aconselhamento (CTA).
Os exames podem ser feitos
de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há
um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do
resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque
Saúde (136).
Além da rede de serviços de
saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da
Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo.
Em todos os casos, a
infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da
situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca
por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse período é chamado de
janela imunológica.
1.1.9.2.5 – O que é sistema imunológico.
O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias,
vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa
barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes
funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo
funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa estão os linfócitos
T-CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus
causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos
brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos
na glândula timo, eles aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os
microrganismos estranhos que entram no corpo humano.
O HIV liga-se a um componente da membrana dessa
célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o
sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder
adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo
não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a
ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids.
É bom lembrar que todas as pessoas diagnosticadas
com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente,
e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel)
impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitam, assim, que
a imunidade caia e que a aids apareça.
1.1.9.2.6 – TRATAMENTO.
Conheça os novos critérios para a substituição de esquemas de TARV para
o uso do Dolutegravir. A substituição deverá ocorrer nas situações em
que há vantagens para o usuário, como a diminuição de eventos adversos
entre outras. A Nota Informativa Nº 03/2018,
do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das
Hepatites Virais (DIAHV), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e do
Ministério da Saúde (MS), publicada nessa terça-feira (10), apresenta as
recomendações de substituição de esquemas de terapia antirretroviral contendo
inibidores da transcriptase reversa não-nucleosídeos ou inibidores de protease
para esquemas com dolutegravir para tratamento de pessoas vivendo com HIV,
maiores de 12 anos de idade com supressão viral.
As recomendações para a substituição levam em consideração que as pessoas que
estão com carga viral indetectável e bem, não precisam e não devem fazer a
substituição do seu esquema atual. Entretanto, aquelas que estejam com carga
viral indetectável, mas às custas de eventos adversos e toxidades indesejáveis
com o seu esquema atual, podem se beneficiar da troca.
A
substituição, portanto, somente deverá ocorrer nas situações em que há
vantagens relativas na diminuição de eventos adversos, na melhoria da adesão da
pessoa, menor interações medicamentosas ou possibilidade de uso em determinadas
comorbidades em relação ao seu esquema atual de TARV.
As recomendações e os critérios necessários para a
substituição de esquemas de TARV por esquemas com dolutegravir são as
seguintes:
1) Pessoa vivendo com HIV maior de 12 anos de
idade;
2) Avaliação individualizada e criteriosa da necessidade e
dos benefícios envolvidos na substituição, uma vez que pode expor a pessoa
vivendo com HIV a eventos adversos desnecessários;
3) Pessoa vivendo com HIV em tratamento antirretroviral com
supressão viral (CV indetectável) nos últimos seis meses;
4) Pessoa vivendo com HIV em uso de esquemas com efavirenz ou
nevirapina, sem falha virológica prévia;
4.1) pessoa vivendo com HIV em uso de primeiro esquema (sem
uso prévio) de tratamento antirretroviral contendo efavirenz ou nevirapina;
5) Pessoa vivendo com HIV em uso de esquemas com
atazanavir/ritonavir ou darunavir/ritonavir ou lopinavir/ ritonavir, sem
falha virológica prévia;
5.1) pessoa vivendo com HIV em uso de primeiro esquema (sem
uso prévio) de TARV contendo IP/r; ou
5.2) pessoa vivendo com HIV em uso de esquema atual com IP/r,
que tenham realizado a troca do efavirenz ou nevirapina para IP/r por
intolerância e/ou eventos adversos (não por falha virológica).
1.1.9.2.7 – Janela imunológica. Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido
entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV
produzidos pelo sistema de defesa do organismo. Na maioria dos casos, a duração
da janela imunológica é de 30(trinta) dias. Porém, esse período pode variar,
dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do
teste (método utilizado e sensibilidade).
Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é
realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar
um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma,
recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que
permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30
dias com a coleta de uma nova amostra. É importante ressaltar que, no período
de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos
em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.
1.1.9.2.8 – Sintomas e fases da
aids. Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema
imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção
aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o
surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis
semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir
anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma
gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa
despercebida. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de
defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o
organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e
morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é
chamado de assintomático. Com o frequente ataque, as células de defesa começam
a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada
vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é
caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do
sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de
sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os
sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e
emagrecimento. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças
oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do
organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem
chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento
indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose,
pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você
transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, procure uma
unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição
(PEP) e faça o teste. Saiba aqui
onde encontrar um serviço de saúde perto de você.
1.1.9.2.9 – Tratamento para o HIV. Os primeiros medicamentos
antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980. Eles agem inibindo a
multiplicação do HIV no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento
do sistema imunológico. O desenvolvimento e a evolução dos antirretrovirais
para tratar o HIV transformaram o que antes era uma infecção quase sempre fatal
em uma condição crônica controlável, apesar de ainda não haver cura. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental
para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a aids. A boa
adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios individuais,
como aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliação da expectativa
de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas. Desde 1996, o Brasil
distribui gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) todos os medicamentos
antirretrovirais e, desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as pessoas
vivendo com HIV (PVHIV), independentemente da carga viral. Também pode-se dizer
que o tratamento pode ser usado como uma forma de prevenção muito eficaz para
pessoas vivendo com HIV, evitando, assim, a transmissão do HIV por via sexual. Atualmente,
existem 21 medicamentos, em 37 apresentações farmacêuticas, conforme relação que
segue abaixo:
Fonte:
DIAHV/SVS/MS
1.1.9.2.10 – Direitos das PVHIV. Pela Constituição brasileira, as pessoas
vivendo com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações
e direitos garantidos; entre eles, estão a dignidade humana e o acesso à saúde
pública e, por isso, são amparadas pela lei. O Brasil possui legislação
específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação,
como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças
crônicas infecciosas e de deficiência.
1.1.9.2.10.1 – Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus
da Aids. Em 1989, profissionais da saúde e membros da
sociedade civil criaram, com o apoio do Departamento de IST, HIV/Aids e
Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do
Vírus da Aids. O documento foi aprovado no Encontro Nacional de ONG que Trabalham
com Aids (ENONG), em Porto Alegre (RS):
I - Todas as pessoas têm direito à
informação clara, exata, sobre a aids.
II – Os portadores do vírus têm direito
a informações específicas sobre sua condição.
III - Todo portador do vírus da aids tem
direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo
sua melhor qualidade de vida.
IV - Nenhum portador do vírus será
submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.
V - Ninguém tem o direito de restringir
a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do
HIV/aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou
orientação sexual.
VI - Todo portador do vírus da aids tem
direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que visar
a recusar aos portadores do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência
ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação em atividades
coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser
punida por lei.
VII - Todas as pessoas têm direito de
receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente
testados para o HIV.
VIII - Ninguém poderá fazer referência à
doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o
HIV/aids, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do
vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.
IX - Ninguém será submetido aos testes
de HIV/aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser
usados exclusivamente para fins diagnósticos, controle de transfusões e
transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de
pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser
informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional
competente.
X - Todo portador do vírus tem direito a
comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos
seus testes.
XI - Toda pessoa com HIV/aids tem
direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva.
Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.
1.1.9.2.10.2 – Lei antidiscriminação. Em 2014, foi
publicada a Lei nº 12.984, de 2 de junho de 2014, que define o crime de
discriminação aos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e
doentes de aids. Legislação: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12984.htm
1.1.9.2.10.3 –Demais proteções aos direitos das PVHIV.
1.1.9.2.10.3.1 – Auxílio-doença. Esse
benefício é concedido a qualquer cidadão brasileiro que seja segurado (pague o
seguro em dia) e que não possa trabalhar em razão de doença ou acidente por
mais de 15 dias consecutivos. A pessoa que vive com HIV/aids ou com hepatopatia
grave terá direito ao benefício sem a necessidade de cumprir o prazo mínimo de
contribuição e desde que tenha qualidade de segurado, conforme o art. 152,
inciso III, alíneas m e o da Instrução Normativa INSS/PRES nº
45, de 6 de agosto de 2010. O auxílio-doença deixa de ser pago
quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando o
benefício se transforma em aposentadoria por invalidez. Nesses casos, a
concessão de auxílio-doença ocorrerá após comprovação da incapacidade em exame
médico pericial da Previdência Social. Todo o procedimento administrativo
relativo ao benefício está regulado pelos artigos 274 a 287 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 6
de agosto de 2010.
1.1.9.2.10.3.2 – Aposentadoria
por invalidez. As pessoas que vivem com HIV/aids ou com
hepatopatia grave têm direito a esse benefício, mas precisam passar por perícia
médica de dois em dois anos, senão o benefício é suspenso.
A aposentadoria deixa de ser
paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho. Para ter
direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência
Social por no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo
de carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social.
Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência
Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a
incapacidade resultar no agravamento da enfermidade. Todo o procedimento
administrativo relativo ao benefício está regulado pelos artigos 201 a 212 da Instrução Normativa INSS/PRES nº
45, de 6 de agosto de 2010.
1.1.9.2.10.3.3 – Benefício de Prestação Continuada. É
a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa incapacitada para
a vida independente e para o trabalho, bem como ao idoso com 65 anos ou mais,
que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem tê-la
provida por sua família. Esse benefício independe de contribuições para a
Previdência Social. Para recebê-lo, a pessoa deve dirigir-se ao posto do INSS
mais próximo e comprovar sua situação. Essa comprovação pode ser feita com
apresentação de Laudo de Avaliação (perícia médica do INSS ou equipe
multiprofissional do Sistema Único de Saúde). A renda familiar e o não
exercício de atividade remunerada deverão ser declarados pela pessoa que requer
o benefício. Legislação: Lei Federal 8.742/1993
e Decreto Federal 3.048/1999.
1.1.9.2.10.3.4 – Direito
à informação. Biblioteca.
A
biblioteca virtual do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,
do HIV/Aids e das Hepatites Virais tem por finalidade dar acesso às
publicações; aos protocolos clínicos de tratamento que estabelecem os
critérios de diagnóstico dos agravos (IST, HIV/aids e hepatites virais); aos
boletins epidemiológicos lançados periodicamente com dados e estatísticas
sobre HIV/aids, sífilis e hepatites virais; às folhetarias, que são materiais
informativos de fácil reprodução; e às apresentações elaboradas pelo
DIAHV.
1.1.9.2.10.3.5 – AULA INTERATIVA ABERTA.
Virologia: AIDS –
Agente etiológico: HIV (Vírus da Imunodeficiência humana). Em palestra de 2011, dr. Drauzio falou sobre como
percebeu que a aids se tornaria uma epidemia, o trabalho no Carandiru e os
obstáculos para a prevenção da doença. Com
o avanço do tratamento para aids, muitos perderam o medo, principalmente os
jovens. Imagens inéditas da aids no Carandiru gravadas pelo próprio dr. Drauzio
com detentos portadores do HIV mostram o que a doença é capaz de fazer e
alertam para a importância de continuar atento à prevenção.
https://www.youtube.com/watch?v=mcGYg4bFC0k
<iframe
width="560" height="315"
src="https://www.youtube.com/embed/mcGYg4bFC0k" title="YouTube
video player" frameborder="0" allow="accelerometer;
autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture"
allowfullscreen></iframe>
1.1.9.2.10.3.5.1 – AULA INTERATIVA ABERTA. Virologia: AIDS –
Agente etiológico: HIV (Vírus da Imunodeficiência humana). Teste
para HIV nas farmácias. Por que o teste para HIV disponível nas farmácias é uma
decisão interessante.
<iframe width="560"
height="315"
src="https://www.youtube.com/embed/t3Gdi88EkDs" title="YouTube
video player" frameborder="0" allow="accelerometer;
autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture"
allowfullscreen></iframe>
https://www.youtube.com/watch?v=t3Gdi...
1.1.9.2.10.3.6 – Farmacologia Clínica: remedies no contexto do coquetel
para HIV. É importante entender como funciona a terapia
do coquetel anti-AIDS(?) O presente e-book não busca ser
um Compêndio, porém nesta linha estamos a observar o conjunto de dúvidas em
torno do “coquetel para HIV” e quais os fármacos que integram. O
coquetel para HIV chamado de coquetel antiaids ou medicamento antirretroviral
começou a ser prescrito nos anos 1980. O coquetel age no organismo a fim de
barrar a proliferação do vírus no paciente. É bom ressaltar que o coquetel não
é cura da doença, ou seja, ele não mata o vírus em questão, o objetivo é fazer com
que a saúde da pessoa fique fortalecida e, consequentemente, preparando a
imunidade para melhor lidar com as consequências do vírus. Observamos como
importante a participação do Farmacologista Clínico nesta interação
multidisciplinar. É importante que o paciente faça o uso correto da medicação e
não pare de tomar o coquetel, mesmo diante dos seus efeitos colateraisPollyana
Batista(2018).
1.1.9.2.10.3.6.1 – Fármacos
que compõe o Coquetel
HIV para Aids.
Fármaco, a palavra deriva da terminologia grega “phármakon” que
tem o significado de ser aquilo que pode transladar as impurezas, ou seja, para
os gregos essa palavra poderia significar tanto remédio como veneno, poderia
manter a vida ou causar a morte.
Seguindo
as definições oficiais que regulamentam a área de saúde no Brasil, conforme
Portaria ministerial n 3.916/MS/GM do Ministério da Saúde, fármaco é a
substância química que é o princípio ativo do medicamento. E por medicamento
entende-se ser o produto farmacêutico com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico.
Desse
modo, fica fácil de entender a estreita relação entre fármaco e medicamento,
sendo o fármaco o princípio ativo para a formulação dos medicamentos que são o
produto final para ingestão do paciente na busca da melhoria das condições de
saúde. Ou seja, o medicamento é o fármaco beneficiado em doses ou concentrações
terapêuticas, com finalidade de curar ou demais ações relacionadas à saúde do
paciente.
Os fármacos
podem ser classificados quanto à sua origem, seus efeitos e suas formas
farmacêuticas. Vejamos cada um deles.
1.1.9.2.10.3.6.1 .1
– Origem.
- Natural;
- Animal;
- Vegetal;
- Artificial
– quando o fármaco é manipulado e sintetizado pelo homem em
laboratórios.
1.1.9.2.10.3.6.1 .2
– Efeitos.
- Terapêuticos
– fármacos que dão origem aos medicamentos em um determinado grupo
terapêutico;
- Laterais
ou secundários – fármacos que proporcionam efeitos que não
concorrem com a melhoria da situação patológica a ser tratada. Entretanto,
eles podem ser adversos quando indesejáveis ou quando interagem com outras
formas desconhecidas que podem ser prejudiciais;
- Reações
adversas – a ingestão de certos fármacos pode ocasionar sintomas
indesejáveis, ou até mesmo toxicidade. Além disso, pode proporcionar interações
prejudiciais com outros princípios farmacêuticos usados concomitantemente;
- Tóxicos
– reações provocadas por dose excessiva ou acumulação anormal do fármaco
no organismo;
- Locais
– reações que acontecem somente no local de administração e atuação do fármaco;
- Sistêmicos
– efeitos que podem ocorrer em um órgão ou sistema diferente do tratado
originalmente pelo fármaco;
- Sinérgicos
– combinações dos efeitos de dois ou mais fármacos administrados
simultaneamente em que se consegue um efeito final superior a soma dos
efeitos de cada um deles isoladamente;
- Antagônicos
– efeitos contrários aos esperados entre dois fármacos distintos
que podem reduzir a ação e eficácia de um deles.
1.1.9.2.10.3.6.1.3 – Formas farmacêuticas. Os fármacos são a base dos remédios que
podem ter a forma de comprimidos, xaropes, pomadas, pílulas, cremes, dentre
outros. Com essas explicações preliminares se busca ofertar informações para
diferenciações sobre o que é fármaco, sua origem e finalidade na busca
da melhoria da saúde do paciente com a Síndrome de AIDS ou SIDA.
1.1.9.2.10.3.6.2 –
O coquetel para HIV é composto por 22 remédios. O número de medicamentos que o
paciente toma por dia vai depender do estágio da doença e das combinações que o
médico prescrever. Nesta disciplina se apresenta os tipos de remédios mais
comuns. O coquetel age no organismo a fim de barrar a proliferação do vírus no
paciente.
1.1.9.2.10.3.6.2.1 – Inibidores de Protease:
- Atazanavir
(ATV);
- Darunavir
(DRV);
- Fosamprenavir
(FPV);
- Lopinavir
(LPV);
- Nelfinavir
(NFV);
- Ritonavir
(RTV);
- Saquinavir
(SQV);
- Tipranavir
(TPV).
1.1.9.2.10.3.6.2.2 – Inibidores Nucleosídeos da
Transcriptase Reversa:
- Abacavir
(ABC);
- Didanosina
(ddI);
- Lamivudina
(3TC);
- Tenofovir
(TDF);
- Zidovudina
(AZT).
1.1.9.2.10.3.6.2.3 – 3. Inibidores Não Nucleosídeos da
Transcriptase Reversa:
- Efavirenz
(EFZ);
- Nevirapina
(NVP);
- Etravirina
(ETR).
1.1.9.2.10.3.6.2.4 – Inibidores de fusão:
- Enfuvirtida
(T20).
1.1.9.2.10.3.6.2.5 –Inibidores
da Integrase:
- Dolutegravir
(DTG);
- Raltegravir
(RAL).
- Inibidores
de Entrada:
- Maraviroc
(MRV);
1.1.9.2.10.3.6.2.6 – Combinações de medicamentos:
- Lamivudina
+ Zidovudina (3TC + AZT);
- Lamivudina
+ Tenofovir + Efavirenz (3TC + TDF + EFZ).
1.1.9.2.10.3.6.2.7 –
Farmacocinética e Farmacodinâmica: para que servem os medicamentos usados.
A combinação dos remédios do coquetel para HIV atua
em diferentes áreas do organismo. Porém, a finalidade dele é reforçar o sistema
imunológico. Para você ter uma ideia, veja para quê alguns deles servem.
1.1.9.2.10.3.6.2.7.1 –
Darunavir
e Ritonavir
Esses
dois remédios são considerados inibidores de Protease. O intuito é que o vírus
não infecte novas células saudáveis.
1.1.9.2.10.3.6.2.7.2 –
Tenofovir
e Lamivudina
Ambos os
remédios atuam a nível genético. O primeiro evita que o DNA do paciente seja
alterado pelo vírus. O segundo evita que o RNA desse mesmo vírus contamine o
DNA da pessoa.
1.1.9.2.10.3.6.2.7.3 –
Raltegravir
e Enfuvirtida
O primeiro
trabalha no organismo a fim de que o vírus não se ligue à célula do paciente e
o Enfuvirtida também impede que o HIV tome uma célula do paciente que está
saudável.
1.1.9.2.10.3.6.2.8 –
Ação do
coquetel HIV para Aids no organismo. O intuito de alguns desses remédios é evitar que o
vírus não infecte novas células saudáveis. O coquetel HIV para Aids age no
organismo de maneira múltipla. Porém, a ideia é a mesma: barrar que o vírus se
aloje em outras células do indivíduo. Para isso, as linhas de frente dos
medicamentos são: Inibidores de Protease, Inibidores Nucleosídeos da
Transcriptase Reversa, Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa,
Inibidores de fusão, Inibidores da Integrase e Inibidores de Entrada. A pessoa
vai tomar as combinações de acordo com a orientação do seu médico. Contudo, no
organismo, as combinações podem ocasionar alguns efeitos colaterais,
como náuseas, fadiga, dor de cabeça ou diarréia. Para amenizar algumas
consequências indesejadas, o paciente pode colaborar com algumas atitudes, como
manter uma alimentação saudável e evitar alguns hábitos, que você verá no
tópico a seguir.
1.1.9.2.10.3.6.2.8.1 –
Cerveja é contra indicada para quem toma o coquetel. A ingestão não só da cerveja,
como de qualquer tipo de álcool, não deve ocorrer. As bebidas alcoólicas
podem inibir a atuação do coquetel do HIV e acabar prejudicando o
tratamento. Por isso, a ingestão de qualquer tipo de destilado ou bebida que
contenha álcool não deve ser feita. Bem como outros hábitos de vida que
prejudiquem a qualidade de vida do portador do vírus. O paciente também deve
evitar o uso de heroína, morfina e metadona. O consumo de metanfetamina
(Ecstasy) pode ser fatal.
Porém, deixar de usar o coquetel para usar as
restrições citadas no parágrafo anterior é prejudicial. Foi apresentado no congresso da Sociedade
Internacional da Aids no Canadá, um estudo de caso onde um adolescente que mora na França controlou o
vírus no seu corpo depois de ter abandonado o tratamento tradicional contra a
Aids. De outro lado, a comunidade científica segue os estudos para entender
como isso aconteceu e, cada vez mais cautelosa, deixa claro que isso pode ter
sido uma exceção ou uma repetição do que já ocorreu nos EUA, quando um bebê
ficou nas mesmas condições, mas dois anos depois, os sintomas voltaram.
Daí pode surgir um questionamento: “parei de tomar
o coquetel, o que pode acontecer?”, a resposta mais sensata é: não pare de
tomar o seu coquetel, pois você pode está abrindo as portas para que o
vírus contamine outras células sadias do seu corpo ou fique mais forte frente
aos antirretrovirais e acelere os problemas de saúde.
O trabalho do coquetel consiste, sobretudo, em
impedir que o vírus não se ligue à célula saudável do paciente. Os remédios que
formam o coquetel para HIV estão disponíveis no Sistema Único de Saúde
brasileiro desde 1996. Algumas combinações são mais recentes. Um
levantamento realizado por pesquisadores mostra que 353 mil pessoas peguem os
medicamentos com a rede pública de saúde. No entanto, o número de pessoas
infectadas é bem maior: chegando a quase 800 mil casos em nosso país.
Dos dados oficiais, 59% dos pacientes moram no
Sudeste, 19% no Sul, 12% no Nordeste, 6% no Cetro-oeste e 4% no Norte no
Brasil. As informações dão conta ainda que cerca de 33 mil novos casos são
notificados por ano por aqui e que nos últimos 20 anos houve uma redução de 20%
no número de infecção pelo vírus no mundo inteiro, que conta com 33,5 milhões
de pessoas infectadas. A nível planetário, existem 22 milhões de pessoas
contaminadas na África, cinco milhões no Leste europeu, três milhões no
restante do Velho Continente, dois milhões na América do Norte e Central, outras
dois milhões na América do Sul e 59 mil na Oceania.
Apesar dos efeitos colaterais, é extremamente
importante que o paciente faça uso regular dos remédios que fazem parte do
coquetel para HIV. A combinação das suas funções são aquelas que vão garantir
uma melhor qualidade de vida para quem tem o vírus, impedindo que ele se
reproduza, se una ou contamine as células saudáveis do seu organismo. Se você
está passando por essa situação, não hesite em procurar auxílio psicológico
para enfrentar suas dúvidas e medos. É natural pensar em desistir, mas sempre
há outras formas de continuar lutando. Prova disso, são as inúmeras pessoas que
convivem com o vírus e, apesar da rotina extenuante de se tratar e tomar vários
remédios, conseguem ultrapassar as dificuldades e ter qualidade de vida.
É
importante entender que somente o médico está apto, habilitado para a
prescrição medicamentosa, assim recomendamos que o paciente portador do vírus
e da AIDS busque sempre orientação com o seu médico e conte com ajuda de
profissionais multidisciplinares para conduzir seu tratamento: psicólogo e
nutricionista são dois profissionais que reduzirão seus anseios e os efeitos
colaterais da medicação.
1.1.9.2.10.3.7–Bibliografia Temática. Referências Bibliográficas sobre o HIV.
1.
Alison J.
Rodger et al. Sexual Activity Without Condoms and Risk of HIV Transmission in
Serodifferent Couples When the HIV-Positive. Partner Is Using Suppressive
Antiretroviral Therapy. JAMA. 2016;316(2):171-181
2.
Brasil.
Ministério da Saúde. [www.aids.gov.br/documentos/publicações] – busca:
conscritos do exército do Brasil, 2002
3.
Brasil.
Ministério da Saúde. PN-DST/AIDS. Estudo de prevalência das DST no Brasil.
Mimeo. 2004a.
4.
Brasil.
Ministério da Saúde, [www.aids.gov.br/areatecnica/monitoraids/estudosespeciais]
VII Pesquisa de Conhecimentos, atitudes e Práticas relacionadas ao HIV/aids com
a População Brasileira de 15 a 54 anos – 2004b,
5.
Brasil.
Ministério da Saúde. Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos
Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes. Brasília,
2004c.
6.
Brasil.
Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico DST e AIDS, ano II n.01-01 à 26a.
semanas epidemiológicas – jan a jun de 2005.
7.
Bowden
FJ, Garnett GP. Trichomonas vaginalis epidemiology: parameterising and
analyzing a model of treatment interventions. Sex Transm Inf, 2000, 76:
248-256.
8.
Brasil.
Portaria no 542/1986. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, 24 de Dezembro de 1986, Seção 1.
9.
Carvalho
M, de Carvalho S, Pannuti CS, Sumita LM, de Souza VA. Prevalence of herpes
simplex type 2 antibodies and a clinical history of herpes in three different
populations in Campinas City, Brazil. Int J Infect Dis. 1998-99
Winter;3(2):94-8.
10.
CEBRAP,
Ministério da Saúde. Relatório da pesquisa “ Comportamento Sexual da População
Brasileira e Percepções do HIV/AIDS “. São Paulo, setembro de 2000.
11.
Centers
for Disease Control and Prevention (CDC). Hepatitis B virus: a comprehensive
strategy for eliminating transmission in the United State through childhood
vacination. Recommendations of the Advisory Committee on Immunization
Practices. A C.I.P. MMWR 42: 1-13, 1993.
12.
Centers
for Disease Control and Prevention (CDC). Increase in fluoroquinolone-resistant
Neisseria gonorrhoeae – Hawaii and California, 2001. MMWR,2002;51(46):1041-44.
13.
Centers
for Disease Control and Prevention (CDC). Sexually transmitted diseases
treatment guidelines 2002. MMWR Recomm Rep. 2002 May 10;51(RR-6):1-78.
14.
Centers
for Disease Control and Prevention (CDC). Azithromycin treatment failures in
syphilis infections--San Francisco, California, 2002-2003. MMWR Morb Mortal
Wkly Rep. 2004a Mar 12;53(9):197-8.
15.
Centers
for Disease Control and Prevention (CDC). Lymphogranuloma venereum among men
who have sex with men--Netherlands, 2003-2004. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2004b
Oct 29;53(42):985-8.
16.
Cohen MS,
Hoffman IF, Royce RA, Kazembe P, Dyer JR, Daly CC, Zimba D, Vernazza PL, Maida
M, Fiscus SA, Eron JJ Jr. Reduction of concentration of HIV-1 in semen after
treatment of urethritis: implications for prevention of sexual transmission of
HIV-1. AIDSCAP Malawi Research Group. Lancet. 1997 Jun 28; 349 (9069): 1868-73.
17.
Corey L,
Ashley R; Valacyclovir HSV Transmission Study Group. Prevention of herpes
simplex virus type 2 transmission with antiviral therapy. Herpes. 2004 Aug;11
Suppl 3:170A-174A.
18.
Dillon
JA, Rubabaza JP, Benzaken AS, Sardinha JC, LI H, Bandeira MG, dos Santos
Fernando Filho E. Reduced susceptibility to azythromycin and high percentages
of penicillin and tetracycline resistance in Neisseria gonorrhoeae isolates
from Manaus, Brazil, 1998. Sex Transm Dis 2001, 28(9): 521-6.
19.
Elley A,
Pacey AA, Galdeiro M, Galdeiro M, Galdeiro F. Can Chlamydia trachomatis
directly damage your sperm? Lancet Infect Dis. 2005 Jan;5(1):53-7.
20.
Ferreira
WA, Ferreira CM, Schettini APM, Sardinha JCG, Benzaken AS, Garcia MA, Garcia
EG. Neisseria gonorrhoeae produtoras de betalactamase resistentes a
azitromicina em Manaus, Amazonas, Brasil. DST- J Bras Doenças Sex Transm, 2004;
16(2):28-32.
21.
Fioravante
FC, Costa Alves Mde F, Guimaraes EM, Turchi MD, Freitas HA, Domingos LT.
Prevalence of Chlamydia trachomatis in asymptomatic Brazilian military
conscripts. Sex Transm Dis. 2005 Mar;32(3):165-9.
22.
Fleming
DT, Wasserheit JN. From epidemiological synergy to public health policy and
practice: the contribution of other sexually transmitted diseases to sexual
transmission of HIV infection. Sex Transm Infect. 1999 Feb;75(1):3-17.
23.
Ghys PD,
Fransen K, Diallo MO, Ettiegne-Traore V, Coulibaly IM, Yeboue KM, Kalish ML,
Maurice C, Whitaker JP, Greenberg AE, Laga M. The associations between
cervicovaginal HIV shedding, sexually transmitted diseases and
immunosuppression in female sex workers in Abidjan, Cote d’Ivoire. AIDS. 1997
Oct;11(12):F85-93.
24.
Gutman,
L. Gonococcal diseases in infants and children. In: Holmes et al., eds.
Sexually transmitted diseases. New York: McGraw-Hill Inc, 1999: 1146,Table
82-1.
25.
Harper
DM, Franco EL, Wheeler C, et al. Vaccination against human papillomavirus shows
great promise. The Lancet 2004; 364(9447):1731-1732/1757-1765.
26.
Holmes
KK. Azitromycin versus penicillin for early syphilis.N Engl J Med
2005;305(12):1291-3.
27.
http://www.pnvihsida.dgs.pt/
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
28.
http://www.sermais.pt/
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
29.
http://www.eacsociety.org/files/2018_guidelines-9.1-english.pdf
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
30.
http://gesida-seimc.org/
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
31.
http://www.aidsmap.com
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
32.
https://infosida.nih.gov/
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
33.
https://aidsinfo.nih.gov/guidelines
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
34.
http://www.unaids.org/en
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
35.
https://www.healthline.com/health/hiv-aids/how-hiv-affects-the-body
( consultado em 1 de Novembro de 2018)
36.
Leitich
H, Bodner-Adler B, Brunbauer M, Kaider A Egarter C, Husslein P. Bacterial
vaginosis as a risk factor for preterm delivery: a meta-analysis. Am J Obstet
Gynecol. 2003; 189:139-47.
37.
Leone P.
Asymptomatic shedding in the transmission, prevention, and treatment of genital
herpes. Medscape Infectious Diseases, 2004;6(1)
38.
Mardh PA.
Tubal factor infertility, with special regard to chlamydial salpingitis. Curr
Opin Infect Dis. 2004 Feb;17(1):49-52.
39.
Manual de
Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST 4ª edição [Link Livre para
o Documento Original] - Série Manuais n. 68. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Brasília / DF – 2006
40.
McDonald
H, Brocklehurst P, Parsons J. Antibiotics for treating bacterial vaginosis in
pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2005 Jan 25;(1): CD000262.
41.
Miranda
AE, Szwarcwald CL, Peres RL, Page-Shafer K Prevalence and risk behaviors for
chlamydial infection in a population-based study of female adolescents in
Brazil. Sex Transm Dis. 2004 Sep;31(9):542-6.
42.
Moherdaui
F, Vuylsteke B, Siqueira LF, dos Santos Junior MQ, Jardim ML, de Brito AM, de
Souza MC, Willers D, Sardinha JC, Benzaken AS, Ramos MC, Bueno H, Rodrigues LG,
Chequer PJ. Validation of national algorithms for the diagnosis of sexually
transmitted diseases in Brazil: results from a multicentre study. Sex Transm
Infect. 1998 Jun;74 Suppl 1:S38-43.
43.
Moodley
P, Sturm AW. Ciprofloxacin –resistant gonorrhoea on the rise in South Africa.
Lancet 2005;366:1159.
44.
Nieuwenhuis
RF, Ossewaarde JM, Gotz HM, Dees J, Thio HB, Thomeer MG, Den Hollander JC,
Neumann MH, Van Der Meijden WI. Resurgence of lymphogranuloma venereum in
Western Europe: an outbreak of Chlamydia trachomatis serovar l2 proctitis in
The Netherlands among men who have sex with men. Clin Infect Dis. 2004 Oct
1;39(7):996-1003. Epub 2004 Sep 08.
45.
Passos
MRL; Benzaken AS; Coelho ICB; Rodrigues GHS; Dutra JR JC; Varella R; Tavares
RR; Barreto NA; Marques BP; Figueiredo J. Estudo de equivalência entre
azitromicina e penicilina G benzatina no tratamento da sífilis. DST- J Bras
Doenças Sex Transm 2004; 16(1):52-66.
46.
Passos
MRL, Nahn EPJr, Almeida GLF. Cancro Mole, in: Deesetologia, DST5 Mauro Romero
Leal Passos - 5 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2005 pag. 245-256.
47.
Pinkerton
SD, Abramson PR, Turk ME. Update estimates of condom effectiveness 1998.
Journal of the Association of Nurses in Aids care. 9(6):88.
48.
Rodriguez
MDM, Obasi A, Mosha F, Todd J, Brown D, Changalucha J, Mabey D, Ross D,
Grosskurth H, Hayes R. herpes simplex vírus type 2 infection increses HIV
incidence: a prospective study in rural Tanzânia. AIDS, 2002; 16:451-462.
49.
Sangani
P, Rutherford G, Wilkinson D. Population-based interventions for reducing
sexually transmitted infections, including HIV infection. Cochrane Database
Syst Rev. 2004;(2):CD001220.
50.
Schwebke
JR. Diagnostic methods for bacterial vaginosis. Int J Obstet Gynecol, 1999;
67:S21-23.
51.
Sewankambo
N, Gray RH, Wawer MJ, Paxton L, McNaim D, Wabwire-Mangen F, Serwadda D, Li C,
Kiwanuka N, Hillier SL, Rabe L, Gaydos CA, Quinn TC, Konde-Lule J. HIV-1
infection associated with abnormal vaginal flora morphology and bacterial
vaginosis. Lancet. 1997 Aug 23;350(9077):546-50. Erratum in: Lancet 1997 Oct
4;350(9083):1036.
52.
Vuylsteke
B. Current status of syndromic management of sexually transmitted infections in
developing countries. Sex Transm Infect. 2004 Oct;80(5):392-4.
53.
Kapiga
SH, Vuylsteke B, Lyamuya EF, Dallabetta G, Laga M. Evaluation of sexually
transmitted diseases diagnostic algorithms among family planning clients in Dar
es Salaam, Tanzania. Sex Transm Infect. 1998 Jun;74 Suppl 1:S132-8.
54.
Karinen
L, Pouta A, Hartikainen AL, Bloigu A, Paldanius M, Leunonen M, Saikku P,
Jarvelin MR. Association between Chlamydia trachomatis antibodies and subfertility
in the Northern Finland Birth Cohort 1966 (NFBC 1966), at the age of 31 years.
Epidemiol Infect. 2004 Oct;132(5):977-84.
55.
Kiddugavu
MG, Kiwanuka N, Wawer MJ, Serwadda D, Sewankambo NK, Wabwire-Mangen F, Makumbi
F, Li X, Reynolds SJ, Quinn TC, Gray RH; The Rakai Study Group.Effectiveness of
syphilis treatment using azithromycin and/or benzathine penicillin in Rakai,
Uganda. Sex Transm Dis. 2005 Jan;32(1):1-6.
56.
Klebanoff
MA, Hauth JC, MacPherson CA, Carey JC, Heine RP, Wapner RJ, Iams JD, Moawad A,
Miodovnik M, Sibai BM, vanDorsten JP, Dombrowski MP; National Institute for
Child Health and Development Maternal Fetal Medicine Units Network. Time course
of the regression of asymptomatic bacterial vaginosis in pregnancy with and
without treatment. Am J Obstet Gynecol, 2004 190(2) 363-70.
57.
www.gatportugal.org (consultado em 1 de
Novembro de 2018)
58.
www.kidney.org/news/ekidney/august14/10_Signs_You_May_Have_Kidney_Disease
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
59.
www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/hdw/signs
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
60.
www.medicinenet.com/liver_disease/article.htm#what_is_liver_disease
(consultado em 1 de Novembro de 2018)
61.
Watts DH; Brown ZA; Money D; Selke S; Huang,
MI; Sacks MI; Corey L. A double-blind , randomized, placebo-controlled trial of
acyclovir in late pregnancy in women for the reduction of herpes simplex virus
shedding and cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol 2003; 188:836-43.
62.
Watson EJ, Templeton A, Russel I, Paavonen J,
Mardh P-A, Stary A, Stray Pederson B. The accuracy and efficacy of screening
tests for Chlamydia trachomatis: a systematic review. J Med Microbiol, 2002;
51:1021-31.
63.
WendelL GD Jr, Stark BJ, Jamison RB, Molina
RD, Sullivan TJ. Penicillin allergy and desensitization in serious infections
during pregnancy. N Engl J Med. 1985 May 9;312(19):1229-32.
64.
Wilkinson D, Ruterford G. Intervenciones
poblacionales para la reduccion de infecciones de transmission sexual, incluída
la infeccion por VIH. (Revision Cochrane traducida) La Cochrane Library plus in
español, número 3, 2004. Oxford, Update Software Limited.
65.
Wilkinson D, Ramjee G, Tholandi M, Ruterford
G. Nonoxynol-9 for preventing vaginal acquisition of sexually transmitted
infection by women from men. The Cochrane Library, Issue 4, 2004. Chichester,
UK: John Wiley & Sons Ltd.
66.
World Health Organization - Sexually
Transmited Diseases: Policies and principles for prevention and care.
WHO/UNAIDS, 1997.
67.
World Health Organization - Guidelines for
the management of sexually transmitted infections. 2003.
68.
World Health Organization. Global Strategy
for STI Prevention and Control Meeting. Geneva, Nov. 2004.
- World Health Organization - Sexually Transmited
and Other reproductive tract infections. A guide to essential practice.
2005.





Nenhum comentário:
Postar um comentário